terça-feira, 25 de março de 2008

Já dizia o Capitão

É tempo de produzir algo que soe bonito. É tempo de produzir algo novo que soe bonito. E é o que eu venho tentando fazer já há algum tempo. De certo modo, o que soava bonito pra mim há uns 6 meses atrás, já não tem assim tanto impacto. Claro, isso tudo pra falar apenas de mim, já que é tão fácil nos colocarmos no lugar de qualquer outro e sentir, não com o mesmo peso, o quão bonito soa aquilo que é pra ele direcionado. É o que faço com livros, seriados, filmes...

E foi o que fiz quando li o Capitão dizer:

"Não me digam que a vida é sonho vão, em soluços céticos e pranto enorme, porque está morta a alma que dorme, e as coisas parecem, mas não são. A vida é real e seu destino é sério, não é seu fim ao sepulcro se juntar; e "do pó vieste e ao pó hás de voltar" não é da alma o divino mistério. Nem é do homem a busca ou o destino, o repouso, a dor ou a alegria, mas sim a ação, para que, a cada dia, avance mais seu trilhar cristalino. A ciência é ampla, o tempo, estreito, e o coração mais varonil e forte bate o fúnebre compasso da morte, qual velado tambor dentro do peito. No bivaque do mundo, alça teu escudo! No campo de batalha, arma tua lança! Sê herói da vida em meio à pujança, e não no rebanho que se faz de mudo! Do porvir os passos são tortos. Vive e haje sem trégua no presente, teu coração firme, deus em tua mente!

Que o passado sepulte seus mortos!"

The Ultimates, Volume 1, Número 7 (Setembro de 2002)

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